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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Riograndense no seminário de futebol profissional

O presidente Júlio Cesar Ausani irá representar o Riograndense Futebol
Clube no 1º Seminário de Futebol Profissional e Desenvolvimento
Econômico da Metade Sul. O evento acontece neste sábado, dia 13 de
agosto, em Bagé, e é uma promoção da Secretaria da Juventude, Esporte
e Lazer do município. No seminário, os representantes dos clubes da
Metade Sul, incluindo os anfitriões Grêmio Bagé e Guarany, debaterão
com políticos e demais desportistas sobre as dificuldades enfrentadas
pelas agremiações do interior do Estado.
Na abertura do 1º Seminário de Futebol Profissional e Desenvolvimento
Econômico da Metade Sul, às 11h, haverá uma palestra do deputado
federal Afonso Hamm (PP), que integra a Comissão de Turismo e Desporto
da Câmara dos Deputados e foi o responsável pela emenda parlamentar
que destinou R$ 195 mil para a construção do Centro de Treinamento e
Formação de Atletas do Guarany. A participação do presidente do
Riograndense, Júlio Cesar Ausani, será à tarde, na mesa-redonda com os
outros dirigentes de clubes.

Seminário sobre o livro.

O I Seminário havia deixado saudades. E este II Seminário Lihed demorou a chegar. Finalmente acontecerá nos dias 11 a 15 de maio próximo, enriquecido com dois encontros internacionais, que o antecedem.

O temário está favorecido pelos ventos trazidos pelo Ano da França no Brasil, que estimulou a realização do encontro paritário entre investigadores franceses e brasileiros para troca de informações e conhecimentos do estado atual do desenvolvimento das pesquisas no campo do livro, da leitura e da história editorial, em ambos os países, para o que foi fundamental a parceria da Universidade Federal Fluminense com a Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines - UVSQ.
Este encontro integra o Projeto “Diálogos Brasil-França: Ler, escrever e narrar, ontem e hoje”, integrante do calendário oficial do Ano da França no Brasil, sob a coordenação de Vânia Leite Fróes (Scriptorium/UFF) e Jean-Claude Schmitt (GAHOM-EHESS), cuja programação se inicia em 27 de abril, na UFAM, em Manaus, e se encerrará no dia 11 de maio com este evento.
O desenvolvimento do projeto “Memória Editorial: Preservando fontes primárias para a história da vida literária brasileira (1854-1954)”, patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural, propiciou a realização, em parceria especial com a Academia Brasileira de Letras, do Colóquio Internacional Arquivos, Memória Editorial e História da Vida Literária e a Exposição “Francisco Alves, o Rei do Livro”.
Após esses encontros, que chamamos de Pré-Seminário, será aberto o II Seminário Lihed, ainda na Academia Brasileira de Letras, com a conferência de Jean-Yves Mollier, do Centre d'Histoire Culturelle des Sociétés Contemporaines (CHCSC) da UVSQ, autor de obras fundamentais no campo da história editorial, do livro e da leitura, que já começam a ser traduzidos e publicados no Brasil.
O desenvolvimento do II Seminário, com conferências, mesas-redondas, comunicações coordenadas etc., se dará na Universidade Federal Fluminense, no campus Gragoatá, em Niterói, centrado nas dependências da Faculdade de Educação.
Este sítio virtual, em suas colunas da esquerda e da direita, oferece acesso às informações necessárias, inclusive como se inscrever e participar, com ou sem envio de trabalhos, e muitas outras. E a cada dia iremos preenchendo as lacunas e atualizando as noticias.
Tudo está sendo feito para que este evento deixe tantas saudades ou mais que I Seminário, pelas oportunidades de encontros pessoais e trocas de conhecimentos entre seus participantes, dos conferencistas estrangeiros aos simples interessados em conhecer mais sobre a “gente do livro”, pelo fortalecimento do campo de estudos do livro no Brasil, pelos intercâmbios internos e com o exterior, pelo reconhecimento do que se vem construindo nessa área acadêmica, há muito tempo, no paí

Carta da Terra

PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
  1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
  2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
  1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
  2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
    maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
  1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
  2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

Carta das responsabilidades: vamos cuidar do Brasil

Somos jovens do Brasil inteiro envolvidos no processo da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Buscamos construir uma sociedade justa, feliz e sustentável. Assumimos responsabilidades e ações cheias de sonhos e necessidades. Esta carta carrega as idéias coletivas de 12 mil escolas e comunidades de todo o país que realizaram suas Conferências em 2005, com os desejos de 4 milhões de pessoas.

Este é um meio de expressar nossas vontades e nosso carinho pela vida e sua diversidade. Compreendemos que sem essa diversidade o mundo não teria cor. Encontramos caminhos para trabalhar temas globais, complexos e urgentes: Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Segurança Alimentar e Nutricional e Diversidade Étnico-Racial. Queremos sensibilizar e mobilizar as pessoas para juntos encararmos os grandes desafios socioambientais que a nossa geração enfrenta.
Para cuidarmos do Brasil precisamos de sua colaboração. Estamos fortalecendo as ações estudantis e nos unindo nas COM-VIDAS - Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola, nos Coletivos Jovens de Meio Ambiente e em tantos outros grupos. Compartilhamos a responsabilidade com os governos, empresas, meios de comunicação, ONGs, movimentos sociais e culturais, além de nossas comunidades.
Assim, assumimos estas responsabilidades:

1. Divulgação da informação e ampliação dos conhecimentos por meio da educação ambiental
Criaremos grupos de intercâmbio para realizar palestras, seminários, campanhas, pesquisas e apresentações culturais de jovens para jovens e de jovens para adultos. Iremos proteger e valorizar o local em que vivemos e suas culturas com a produção e apropriação de diversas linguagens de comunicação descontraídas e criativas.

2. Proteção e valorização da biodiversidade
É necessário manter a vegetação nativa dos nossos biomas, protegendo a existente e recuperando áreas degradadas no campo e nas cidades. É importante reflorestar matas ciliares, construir viveiros e sementeiras para o cultivo de plantas nativas.

3. Transformação das cidades, comunidades e escolas em espaços ambientalmente saudáveis
Vamos unir forças com toda a comunidade escolar para arborizar as escolas e bairros com espécies frutíferas e criar hortas, pomares, praças, parques e jardins.

4. Diminuição da produção de lixo praticando os 5 Rs: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar
Vamos repensar os modos de produção e as reais necessidades de consumo, recusar descartáveis, optar por produtos reciclados, praticar a separação do lixo para apoiar a coleta seletiva e criar adubos a partir da matéria orgânica. Iremos incentivar as cooperativas e exigir o apoio das prefeituras.

5. Redução da emissão de gases poluentes que provocam o aquecimento global
Praticar a carona solidária e incentivar o uso de transporte coletivo e bicicletas. Estimular a utilização de energias alternativas como solar, eólica e biodiesel.

6. Prevenção do desmatamento e das queimadas
Iremos pesquisar e dialogar sobre práticas sustentáveis com os fazendeiros e agricultores: uso e manejo do solo e das florestas, o que contribui para a redução do aquecimento global. Organizaremos mutirões de distribuição de sementes nativas, campanhas publicitárias, fóruns e caminhadas ecológicas.

7. Respeito, entendimento e reconhecimento da diversidade cultural
Promover eventos para a socialização das culturas e etnias. Garantir a visibilidade e a prática das leis que incluem a história de outras culturas no conteúdo escolar, como a afro-brasileira. Divulgar pela mídia o valor das diversas culturas.

8. Valorização da produção e do consumo de alimentos naturais e orgânicos
Precisamos mudar nossos hábitos alimentares para a escolha de alimentos saudáveis; sensibilizar agricultores para práticas de cultivo com adubos orgânicos e inseticidas naturais; e dizer não para o plantio e o consumo de transgênicos.

9. Reeducação alimentar respeitando os hábitos dos povos
Elaboração de projetos de segurança alimentar como: cardápio escolar balanceado, resgate e socialização de conhecimentos tradicionais, receita de alimentos saudáveis e hortas escolares.

Convidamos você para cuidar do Brasil!